A importância da segunda dose
A Secretaria de Saúde alerta para que as pessoas que já receberam a primeira dose de uma das vacinas contra a covid-19 fiquem atentas à data marcada no cartão vacinal e procurem um dos postos de vacinação para completar a imunização.
Apesar do número baixo do reforço aplicadas nos últimos dias, quando comparado o recebimento diário da primeira dose, o número está dentro da expectativa da pasta, que prevê para todo o mês de junho aplicar 28 mil doses, a maioria do imunizante CoronaVac/Butantan.
Em julho, a previsão é completar o esquema vacinal em cerca de 186 mil pessoas. A maioria receberá a vacina AstraZeneca. Hoje, a Secretaria de Saúde possui na Rede de Frio Central 98.710 doses para garantir a dose de reforço para aqueles que tomaram a primeira.
No Distrito Federal, as doses reservadas para segunda aplicação não serão utilizadas para D1 – como alguns municípios brasileiros fizeram e enfrentaram falta de imunizantes para vacinar a população que retornou aos postos.
“É essencial que o esquema vacinal esteja completo para que a eficácia da vacina seja conferida. Os indivíduos que não recebem as duas doses não possuem a devida proteção. Isso é válido para todas as vacinas que possuem esquemas de mais de uma dose”, destaca o subsecretário de Vigilância à Saúde, Divino Valero.
As três vacinas atualmente em uso no Distrito Federal são aplicadas em duas doses. Ainda não disponível no Brasil, apenas a da farmacêutica Janssen, empresa do grupo Johnson & Johnson, prevista para chegar nesta semana, é administrada em dose única. A segunda dose deve ser aplicada no intervalo de até 28 dias no caso da CoronaVac/Butantan e de 12 semanas para AstraZeneca e Pfizer/BioNTech.