Futebol - Copa América - Ruy Telles
Tudo que o presidente da Republica decide, vira polemica, principalmente por parte da imprensa negacionista, que torce para o quanto pior melhor, que sempre usa a palavra “democracia”, para provar que nada sabe o que é democracia. Só falta ele voltar a fazer as tradicionais reuniões (esqueci até o nome pomposo dado a isso) para ouvir as bases, que nunca foram levadas em consideração, pois já vinham com a decisão tomada (idem a essa CPI), e só serviam para justificar o gasto de muito dinheiro.
Agora vamos ao título da chamada: Por razões que não cabem a nós discutir, a Argentina e a Colômbia abriram mão da realização da Copa América a fim de, que a mesma fosse realizada no Brasil; para que isso fosse possível, a confederação Sul Americana de Futebol entrou em contato com a CBF, que mostrou interesse, mas em função da pandemia, resolveu consultar a presidência da República, que avalizou a solicitação. Foi o que bastou para criar-se, outra pandemia cerebral na esquerda, a começar pela CPI, em que o relator em um ato de insanidade (que é seu normal), fizesse um apelo dramático ao Neymar, para convencer seus colegas a não jogarem, como se Neymar fosse um líder, o que não é, apesar de ser o melhor tecnicamente, mas o seu passado o condena, pois, segue deixando marcas de sua total imaturidade.
O que pode causar problemas é o técnico, que já provou sua ideologia esquerdista, mas a decisão sobre o técnico e os jogadores é da CBF, pois o técnico aceita decisões da diretoria ou é demitido; no caso dos jogadores é mais fácil de resolver, basta um novo técnico, convocar 22 jogadores, dentre os milhares que esperam uma chance, e que poderão mostrar que tem mais senso patriota e igualdade técnica com os desertores, que fatalmente deixarão de serem convocados, sem que o Brasil perca, em termos técnicos.
Quando estive na presidência da Federação Metropolitana de Futebol, passei por situação semelhante, com os jogadores exigindo do técnico, (o grande Martim Francisco) e do representante da federação algumas vantagens, para jogarem, contra a Seleção Brasileira de Novos. Fiz uma reunião com todos e deixei claro que eles eram empregados dos clubes, que cederam a federação, em consequência poderiam vir a ter algumas vantagens decididas pela federação, mas teriam liberdade em não aceitar a convocação; quem não aceitasse as decisões da federação, poderia levantar e ir embora, pois de ontem para hoje, o técnico já tinha feito nova relação, a fim de que a cidade fosse bem representada, por jogadores, talvez menos técnicos, mas com muita mais vontade. Não foi preciso nova convocação, pois ninguém foi embora. Venceram o jogo e receberam uma recompensa, nunca d’antes recebida.
Ruy Telles - Sobradinho