O descobrimento do Brasil - Ruy Telles
No dia 22 de abril de 1500, exatamente, há 521 anos; foi quando Pero Vaz de Caminha cunhou uma frase, que ficou célebre: “Nesta terra, em se plantando, tudo dá”. Realmente, ele tinha razão. Hoje o Brasil já é considerado um dos celeiros de alimentos do mundo. Os portugueses aproveitaram para começar o saque de nossas riquezas, por parte da realeza e de sua horda de “sangue sugas”. Em 1822, trezentos anos após, conseguiu a sua independência política, mas os parasitas continuaram a serem donos do território, e os saque continuaram.
De repente aparece um Robin Hood, que tenta verdadeiramente, encontrar um ponto de equilíbrio, a fim de que, haja uma verdadeira justiça social, descobre que está mais para D. Quixote, que para Robin Hood, pois os moinhos de vento, foram construídos com argamassa indestrutível, e muito bem protegidos pelas togas, de bandidos, transvestidos de defensores da sua Constituição (constituição e formação de verdadeiras quadrilhas). Infelizmente, esse é o Brasil em que os bandidos estão mandando e os mocinhos apanhando.
Este é o País, que consegue transformar um herói, em bandido (Sérgio Moro); Um País, que determina que uma CPI constituída por bandidos, investiguem quem só quer trabalhar; em que um pai ladrão vai provar que o filho não roubou; um País em que um homem que foi relator de uma sentença, que acusou dando condições para condenação de uma quadrilha, descobre que se enganou e resolve passar por cima de três instâncias, libertanto o Ali Babá e seus milhares de bandidos,
Um País em que uma togada vota sim, para no dia seguinte dizer não. Enfim um País em que um líder politico disse, que a construção de estádios super faturados, era mais importante que construir hospitais, deixando claro que, se seus filhos forem investigados, ele derruba todo os ministros do STF, e que culminou com uma frase lapidar: “Ainda bem que essa pandemia veio para derrubar esse genocida, que está no poder”. Esse é o Brasil que, ainda precisa ser descoberto, pelos brasileiros.
Ruy Telles