Autofagia - Ruy Telles
A justiça brasileira está se auto-imolando: está engolindo suas próprias vísceras, a fim de alimentar o egocentrismo da maioria dos membros da corte máxima do País. Um de seus membros, de forma monocrática, resolve anular a maior e mais festejada decisão jurídica, jamais tomada em qualquer julgamento, em nível mundial. Foi o desmembramento da maior rede politica de corrupção, com a alegação de que o local onde se deu o julgamento, dos facínoras, que tinha como chefe um ex-presidente da República, não era legal.
Tudo bem, ele descobriu esse detalhe, após vários anos de trabalho, tendo mais da metade da quadrilha atrás das grades, inclusive o chefão. Mas, o que nos dá arrepios é o de saber que, esse mesmo ministro foi o relator desse julgamento. As aberrações dessa maldita quadrilha que infesta a corte máxima, de há muito estava deixando a desejar, mas começou a mostrar as garras, quando o polaco, rasgou a Constituição, no afastamento da “presidenta”. A partir daí começou uma competição, para saber quem deles era o mais corrupto, ou dentre elas, pois falta de caráter não depende de sexo ou de gênero, e assim a competição se tornou irascível, cometendo as maiores atrocidades, como ser réu, detetive, vitima e juiz, em uma mesma causa.
Para eles não interessa o que é certo ou errado, o que interessa é sair na mídia, como Deus da canalhice. Isso só poderia acontecer, quando um bando de ajudantes de PCC, CUT, PT, MST e de outras quadrilhas, são indicados para um cargo vitalício, mas com uma condição, a de que usassem a regra: para os do contra, os rigores da lei. Para os amigos, os favores da lei e para os neutros, a lei. Libertam bandidos, prendem deputados, impedem o presidente de agir.
Não bastasse isso, passaram a desmoralizar o Judiciário brasileiro, pois decisões de juízes, desembargadores e Ministros do Superior Tribunal de Justiça – STJ, simplesmente deixaram de ter valor. O Brasil deixou de ser um País Democrático, para tornar-se em uma ditadura, com uma corja de 11 tiranetes, no poder. Ou o Senado toma a decisão de cumprir com o seu papel, afastando esse bando, ou as Forças Armadas voltaram a impor, o seu papel de Defensores da Pátria, contra inimigos internos ou externos.
Ruy Telles - Sobradinho