Regina Duarte - Jorge Serrão
Abre aspas: “Globo e Regina Duarte estão negociando o fim da relação contratual, em função da decisão da atriz de integrar o Governo Federal”. Fecha aspas... William Bonner leu esta notinha patética no Jornal Nacional de quarta-feira à noite. Perdeu, Rede Globo... A “Namoradinha do Brasil” – que também imortalizou a personagem “Viúva Porcina” – aceitou o desafio de tocar a Secretaria Nacional de Cultura – que tende a recuperar prestígio e status de ministério. Não tem preço assistir ao despeito global com sua “quase-ex-contratada”... O Grupo Globo não vai comprar briga com ela... Inegavelmente, Regina Duarte não tem experiência e, muito menos, vivência no mundo da politicagem. Exatamente por tal “deficiência”, de maneira muito parecida com a situação pessoal de Sérgio Moro, a estrela de Regina Duarte tem tudo para brilhar, intensamente, no cenário brasileiro. O Presidente Jair Bolsonaro conquistou uma possibilidade impressionante de contar com uma artista consagrada para tocar um projeto diferente, conservador, para uma redesenho da área cultural (da qual a hegemonia esquerdista usou e abusou há, pelo menos, mais de 50 anos). Viva oportunidade de mudança!
Regina Duarte vem para quebrar paradigmas. A primeira delas é um choque de liberdade no setor. A área cultural tem tudo para deixar de ser um espaço de aparelhamento ideológico para dar vida boa a artistas pretensamente “progressistas” (que encarnam os falsos personagens socialistas e comunistas envergonhados). Regina Duarte tem toda moral para acabar com a farra das jogadas e mamatas com a legislação de incentivo cultural. Mas o melhor - o mais importante - é que Regina Duarte chega ao “inferno” governamental com vibe celestial, trazendo alegria e perspectiva de novidades animadoras para a cultura que a esquerdice banalizou. Tomara que a Regina Duarte seja a “Moro” da cultura brasiliana... E que a Cultura deixe logo de ser uma pasta do Ministério do Turismo. Nunca é tarde para consertar uma "obrada" burrocrática...