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culpa, discordância e dialogicidade - José Ahyrton*

Estou tentando criar coragem para discorrer sobre o trio temático acima. Aliás não basta a coragem, mas sobretudo a capacidade intelectual e o conhecimento para tecer comentários e fazer as devidas ilustrações de temas tão complexos.

Vou iniciar a minha fala com o tema culpa. Aliás a propósito do tema, que autoavaliação você se faz ao culpar alguém por algo? Evidentemente, o primeiro sentimento é de alta responsabilidade e de profunda análise e reflexão. Não podemos assumir tamanha responsabilidade de forma leviana. Quando nos propomos culpar alguém por algo, precisamos estar imbuídos de provas irrefutáveis.

A discordância, caros amigos e amigas, trata-se de um processo democrático, não somos obrigados a concordar com o ponto de vista do outro. Nesse sentido, portanto, necessitamos da compreensão e do respeito pela posição do ouvinte. Pareceu fácil e simples. Não é tão fácil o quanto possa parecer, contudo enriquecedor para qualquer grupo, fundamentalmente, o grupo familiar. 

O terceiro tema, trata-se da dialogicidade, de fundamental importância na convivência social. Ainda nos constituímos de uma sociedade, muito ausente de diálogo, instrumento da maior relevância, quando se trata dos grupos familiares, sobretudo, mas também da vivência cotidiana de qualquer relação humana.

Caros amigos e amigas, não quero aprofundar, muito menos insistir no papo. Os temas propostos são todos de alta relevância, não quero com a minha fala insistir ser o dono da verdade, são temas complexos e, portanto, não tenho a palavra final.

Faço-vos um convite para darmos continuidade a essa conversa salutar, porém de alta responsabilidade. Não estou sendo pretencioso. Quero apenas ter a audácia do primeiro chute.

Convido a você caro leitor e prezada leitora a compartilhar comigo, dando continuidade com o segundo chute. Fale-nos algo e me ajude a continuar escrevendo sobre temas tão sérios, mas também de complexidade. Espero que aceite a minha provocação e continuemos a falarmos de temas tão provocante, mas de muita responsabilidade. 

Um fraterno abraço irmãos e irmãs. 

*Professor José Ahyrton da Silva*