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Jorge Cajuru e as raposas escoladas - Ruy Telles

 

Acompanho a performance de Jorge Cajuru há bastante tempo, em função de minhas atividades esportivas, pois como radialista da área , tanto em rádio quanto em televisão, além de editor geral de jornal, o que me dá condições de tecer alguns comentários sobre a última peraltice do, agora, senador que chegou, onde chegou fazendo da  “latinha” (microfone) uma arma perigosa, nas mãos de incautos, capaz de aniquilar inimigos.

E, ele sabe muito, bem como manipular esse instrumento, bem como sempre haverá espaço em emissoras de rádio, para esse tipo de cronista. Ele, com conhecimento, ou não dos fatos, fazia questão de jogar lama para todos os lados, na versão muito conhecida de que:  joga no meu time, ou é meu inimigo e se o inimigo não tiver defeito, eu coloco um. Deixou um rastro de inimigos, por onde passou. Deixou, também uma legião de fãs, que gostam de ver a casa pegar fogo (desde que seja a dos outros).Esses fãs o levaram a câmara de vereadores em uma cidade de Goiás e, finalmente, a senador da República.

Quando chegou ao Congresso, começou a mostrar à que veio. Com menos de dois anos, dos oitos que tem direito, pensou em esta nas cabines de rádio em um estádio de futebol, onde grande parte dos dirigentes deixa margens aos críticos (fui presidente de federação de futebol) por serem mais torcedores, que diretores; o futebol brasileiro virou altamente profissional (os jogadores) e os dirigentes continuam amadores, o que dá margem a severas críticas. Na politica ele irá enfrentar raposas escoladas, que conhece os caminhos da sobrevivência, o que ele acaba de descobrir, ao tentar “engabelar” o mais alto poder da República. Jair Bolsonaro está sobrevivendo e vencendo a inimigos bem mais forte que Cajuru, e se mantém no cargo, enquanto Cajuru está sendo convidado a sair do Cidadania, sob pena de ser expulso. A politica não é coisa de amadores 

 

Ruy Telles - Sobradinho